A atividade profissional de prancheta na década de 80 começou com um simpático projeto para a Vila Operária da Codemin, mineradora de Niquelândia (GO). Nele foram distribuídas 1000 casas, duas escolas e os centrinhos por quatro freguesias ao longo de uma via que serpenteava pela gleba, cruzando um riacho. Cada freguesia tinha um centro caracterizado por escola e campo desportivo local. Da via principal esgarçava-se um sistema viário secundário levando às casas, agrupadas com recuos variantes, de modo a evitar a monotonia da paisagem da rua. Os fundos das casas davam para um quintal coletivo destinado à socialização das crianças, das comadres e aos churrascos domingueiros. Ao lado do rio situou-se um clube social e, contíguo à estrada que levava às minas e à cidade, foi construído o centro da Vila, composto de ponto de embarque, praça pública, igreja, centro de reuniões cidadãs, supermercado e campo de futebol.
Esta Vila está completamente implantada. Uma curiosidade: esta empresa mineradora gerou na década seguinte a importante Fundação Vitae.